segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Resiliência no Ambiente de Trabalho

Achei esse artigo bastante interessante e compartilho com vocês.



RESILIÊNCIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Amanda Kamanchek, da http://exame0.abrilm.com.br/assets/sources/5/content_logo_vocesa.png?1290633634

Emprestado pela física à psicologia do trabalho, a resiliência é a capacidade de resistir às adversidades e reagir diante de uma nova situação. Um profissional pode precisar dela tanto para encarar a pressão e a competição do mercado quanto para atravessar momentos difíceis, como crises econômicas e acidentes.
"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da escola de Administração de empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV) e idealizador da primeira escala nacional para avaliar o nível de resiliência de profissionais adultos.
Um estudo com 3 707 alunos do curso a distância de especialização em administração da FGV, realizado pelo professor Paulo, mediu o nível de resiliência de cada um deles utilizando a escala, que relaciona nove fatores: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental. Cada um desses fatores ajuda de maneira diferente no enfrentamento de problemas e na tomada de decisões. No resultado final, 16% foram classificados com baixa resiliência, 44% foram considerados com moderada resiliência e 40% enquadraram-se em um grau elevado.
A boa notícia é que se trata de uma competência que pode ser aprendida. "muitos autores dizem que essa competência é assimilada no processo de educação familiar, mas eu acredito que pode ser desenvolvida em qualquer estágio da vida, principalmente quando a pessoa entra no mercado de trabalho", diz Paulo. Trocar de chefe, ter um projeto rejeitado e sofrer uma injustiça do colega são situações que testam os limites do profissional.
Algumas atividades artísticas também podem desenvolver aspectos da resiliência, como a competência social e a flexibilidade mental. A edP, controladora de geradoras e distribuidoras de energia elétrica em sete estados brasileiros, desenvolveu um programa que visa aumentar a experiência de vida dos funcionários. No curso, executivos e engenheiros do grupo podem escolher temas como fotografia, arquitetura e filosofia, por exemplo. a ampliação de repertório foi utilizada como estratégia para solucionar problemas de forma criativa e aproximar membros da equipe.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Carreira e Depressão

Na semana passada a mãe de um adolescente muito querido, para qual fiz o programa de Orientação Vocacional, me ligou triste mencionando que o filho havia entrado em depressão.

São muitas as razões que levam a depressão, não sei ao certo qual levou nosso adolescente a este estado. E, qualquer que tenha sido a razão, o importante nesse momento é buscar tratamento.

Mas o que faz eu trazê-lo aqui não é a discussão sobre depressão e sim o seu processo de Orientação Vocacional, que foi marcante por ter sido repleto de momentos de dúvidas.

Dentre as carreiras cogitadas estava Engenharia, que foi a escolhida por ele. Menino inteligente que é, logo entrou numa das faculdades mais conceituadas de SP. O curso é implacável, o que fez com que nosso adolescente voltasse ao consultório para repensar sua escolha. Discutimos o quanto o curso demandava do aluno. E com habilidades intectuais suficientes para levar o curso adiante, decidiu que permaneceria  na Engenharia.

Hoje em depressão, afastou-se do curso. E nos faz pensar o quanto apenas a habilidade intelectual é insuficiente para levar um curso árduo como o de Engenharia adiante. Devemos sempre considerar a disponibilidade emocional, a resiliência e, sem dúvida, a disposição para estudar o quanto o curso como o de Engenharia, Medicina, Direito, entre outros, exige do aluno.

Na hora de escolher a faculdade, não se pode deixar de considerar o nosso lado emocional, o nosso tempo de amadurecimento.

Ainda estou preocupada com nosso adolescente que me é tão caro, mas com o suporte adequado ele ficará bem e poderá retomar a bela carreira que tem pela frente, independenmente do curso que escolha fazer.



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domingo, 16 de junho de 2013

Recolocação profissional bem sucedida

Um amigo querido pediu ajuda para formatar seu currículo, já que quer muito mudar de emprego. Conseguimos deixar seu currículo atraente e apresentando toda a força de sua atuação.

Mas ter um CV forte não é suficiente para se recolocar, é importante divulgá-lo.

Ferramentas como LinkedIn e Vagas são interessantes já que são usadas por grandes empresas, mas será que são mesmo eficientes? Certa vez uma amiga, gerente de marketing, anunciou uma posição de coordenador no Vagas. Ela recebeu no primeiro dia 300 currículos, no segundo dia mais 300, e por aí foi... Critério para olhar os CVs recebidos? Segundo ela, apenas os 30 primeiros que chegaram.

Moral da história? Tem que ser rápido no envio? Não! O contato direto com a pessoa que está contratando é muito mais eficiente do que disparar currículos no escuro, torcendo para estar entre os 30 primeiros.

Use o próprio LinkedIn para descobrir quem é o responsável por seleção no RH, quem é o gestor da área que está contratando. Faça um contato com a pessoa por telefone e só então mande seu currículo diretamente para o e-mail dela. Dá mais trabalho, é certo que sim, mas também dá muito mais resultado!




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quarta-feira, 5 de junho de 2013

ASTD 2013

Aconteceu de 18 a 22 de maio deste ano a Conferência Internacional de Treinamento e Desenvolvimento promovida pela ASTD. A frequência é anual mas esta foi a primeira vez que participei e fiquei realmente impressionada com a grandiosidade e organização do evento. Em media há 15 sessões acontecendo ao mesmo tempo, o que dificulta escolher qual delas assistir mas, ao mesmo tempo, ter tantas sessões simultaneamente garante espaço para todo mundo. Não falta lugar nas salas, porém  não há sessões vazias.
Os temas centrais esse ano foram, sem dúvida, liderança, mentoring, gestão de jovens talentos e gamification. Com destaque para a sessão da Beverly Kaye “Let them grow or see them go” e a sessão do Chip Bell “Mentoring for Leadership”.  Ambos prestigiados consultores Americanos que fariam valer o congresso, caso já não estivesse valendo.
Seguem links de suas homepage:
Chip Bell www.chipbell.com
As sessões não tem tradução simultânea para o espanhol, muito menos para o português. As traduções são somente para o japonês, chinês e coreano. Assim, dominar o inglês é fundamental para o bom aproveitamento das sessões.
Além do conteúdo de Power Point, os palestrantes muitas vezes compartilham material de apoio e distribuem livros aos participantes. São receptivos aos contatos e troca de experiência, assim, usar os 15 minutos entre uma sessão e outra para conversar com o palestrante é sempre bem proveitoso.
Mas o evento não foi só intenso em conteúdo, o networking é muito mais intenso do que poderia imaginar. Muitas sessões são interativas, favorecendo o contato com a pessoa ao seu lado. Há, inclusive, momentos exclusivos para troca de experiências e contatos. Levar muitos cartões de visitas é mandatório!
Mas o mais interessante é que até mesmo a fila para pegar um café ou um passeio pela livraria do evento já são suficientes para você conhecer alguém interessante, com cultura e experiências diferentes da sua. Foi  incrível ver como o mundo se fez presente, conheci não só americanos e brasileiros (muitos), como ingleses, árabes, egípcios,  dinamarqueses, colombianos, japoneses, chineses, russos... Sem dúvida, foi uma vivência marcante.

Recomendo a todos que trabalham com desenvolvimento busquem ter essa experiência, um bom começo já é acessar o site da ASTD: www.astd.org e se preparar para Washington em 2014!


Acesse: www.verace.com.br / www.fazendofuturo.com.br

terça-feira, 16 de abril de 2013

Melhorando sua assertividade


Estou vivendo uma situação que está me incomodando muito.

Faço parte de um grupo de trabalho ao qual não tenho conseguido me dedicar, mas que no qual fui muito bem acolhida. Preciso deixar o grupo mas estou constrangida de conversar com os dois sócios e contar a eles minha decisão.

Comentando a situação com uma amiga, ela me perguntou: mas você não se dedicar e, inclusive, perder reuniões não é muito mais constrangedor do que falar com eles?

Certamente é! Mas, então, o que me impede? Tudo parece tão óbvio e fácil! Mas não tem sido.

Em parte, é a minha personalidade, não gosto de desapontar as pessoas (mas será que já não estão desapontados??), e em parte vivemos numa cultura em que as coisas devem ser lidas e entendidas nas "entre linhas". Sempre nos posicionamos com rodeios, cuidados e desculpas, é um excesso de cautela que acaba comprometendo nossa assertividade.

Ser assertivo não é ser grosseiro, ser assertivo é ser objetivo no posicionamento.

Para quem está passando por situação semelhante, fica o desafio: até o final da semana conseguir se posicionar frente a sua questão. Assertividade, como muitas outras competências, pode ser melhorada com a prática. Então, mãos a obra!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Colhendo conteúdo


Hoje no grupo de estudo que facilito, na Associação Brasileira de RH de São Paulo, recebemos um palestrante muito bacana, Marco Aurélio da Silva, que falou sobre Team Building, ou em português, construção de equipe.

Ele fez o grupo pensar no próprio comportamento e como as pessoas ao redor são impactadas com as condutas e as atitudes que temos. Mostrou que nem sempre é fácil tirar o foco das nossas necessidades e olhar para as necessidades do colega ao lado. Por fim, discutiu com o grupo como se torna mais produtivo trabalhar em "coopentição", do que em competição. Foi um bate-papo muito rico e provocativo.

Palestras, eventos e qualquer outra oportunidade de trocar conhecimento e ter a reflexão estimulada e desafiada, gera amadurecimento e traz novas perspectivas e energias.

Aproveitem e colham o conhecimento!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Reinventando a carreira


Tenho uma conhecida que seguiu uma carreira corporativa por 20 anos e, atualmente, está desempregada. Nesse momento, ela se vê muito em dúvida se deve ou não voltar a trabalhar em empresas, já que está desgastada com os percalços inerentes ao mundo corporativo.

Ela tem uma formação em Administração e se especializou na área de eventos dentro de empresas. Eu acredito que essa  sua formação é justamente a oportunidade que ela precisa para se reinventar. Ter uma formação ampla permite diversos redirecionamentos de carreira.

Ela pode começar a trabalhar em eventos de maneira autônoma, pode criar assessorias pessoais, como organização de casas, mudanças e agendas. Pode atuar dentro de eventos educacionais. E, pode ainda, direcionar sua atuação para consultoria de treinamento. As possibilidades são muitas para ela e, apesar de sua angústia, ela tem boas perspectivas.

Esse e outros exemplos que me fazem ter certeza de que se deve, em orientação profissional para adolescentes, indicar carreiras amplas e repletas de possibilidades.




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segunda-feira, 4 de março de 2013

Bullying

Na semana passada atendi um garoto que me contou que sofreu bullying a vida inteira. Do pré ao 3o ano colegial, ano em que ele está hoje.
 
Resignado, ele dizia que nem entendia a razão do bullying, que só sabia que sofria gozações sem trágua. E pra falar a verdade, eu não consegui entender como alunos de um dos colégios mais conceituados e tradicionais de São Paulo assediavam um colega de maneira tão ostensiva, sem propósito algum. 

Mas mais lamentável ainda é a omissão do colégio... nunca propôs uma intervenção para mudar a situação desse jovem.

Fica meu pesar por ainda termos que ouvir relatos como este, em tempos em que o bullying tem sido um tema tão recorrente e pertinente. Uma pena... 



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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ano de vestibular

O ano começou agitado! Nunca recebi tantos jovens em busca de orientação vocacional em um mês de fevereiro, como recebi este ano. Será que o carnaval ter sido mais cedo contribuiu para essa procura maior? Fato é que tenho recebido adolescentes interessantes, interessados e ávidos por conhecerem carreiras e mercados de trabalho. Que energia boa!

Meu primeiro post do ano (este!) é dedicado, então, a todos os vestibulandos de 2013! Que mantenham a energia e o pique até a época das provas e que, durante esse período, investiguem carreiras, cursos e o mercado de trabalho para que acertem em suas escolhas. Contem comigo nesse processo! Escrevam para: contato@fazendofuturo.com.br


Sucesso a todos!




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