quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Desempregada aos 51 anos...


Recebi uma cliente com 51 anos e superdesanimada porque está desempregada e, segundo ela, sem ter uma história consistente em seu curriculo para contar.

Relendo o seu CV, descobri que ela tinha sim muita coisa pra contar. E coisas muito legais. O fato é que o desânimo dela e a desorganização de seu currículo, não permitiam que ela se desse conta de seu histórico profissional.

Reformatamos, enxugamos, lemos e relemos e, então, chegamos a uma versão bacana de seu currículo.

Assim, primeira etapa cumprida!

Segunda etapa? Achar seu objetivo profissional!

Isso mesmo, por estar tão descrente e chateada, nossa amiga não conseguia identificar qual é seu objetivo profissional. Não sabi com o que ela gostaria de trabalhar. Para ajudá-la, sugeri que respondesse às seguintes dúvidas:
- O que gosto de FAZER?
- O que sei FAZER bem?
- O que já FIZ que me FEZ sentir realizada?

Diante  das respostas dadas às perguntas acima, o que ela poderia voltar a FAZER. Determinando, assim, o seu objetivo profissional.

Rumo a terceira etapa: divulgar o CV com foco no objetivo estabelecido.

Sucesso a esta cliente tão querida e a todos que estão passando pela mesma fase!



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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ansiedade no trabalho


Como prometido, segue segundo texto sobre a Geração Y no trabalho. Desta vez, abordando um pouco mais sobre a Ansiedade. Vale a pena ler e pensar...


Lidar com ansiedade da Geração Y é desafio para empresas
Thiago Minami
Agência USP de Notícias

Nascida do início da década de 1980 até meados de 1990, a Geração Y está tomando o mercado de trabalho brasileiro. Esses jovens são tidos como individualistas, imediatistas e ambiciosos. Um estudo da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP aponta que, para as empresas, o grande desafio é aproveitar características como a rápida adaptação a mudanças e o questionamento constante aos gestores. Ao mesmo tempo, a Geração Y precisa lidar com a ansiedade excessiva em ascender na carreira e ganhar altos salários.
Para sua pesquisa de mestrado, o administrador André Laizo dos Santos entrevistou profissionais de recursos humanos (RH) e gestores de 12 empresas de setores variados, entre elas multinacionais conhecidas. A conclusão foi que não basta a companhia estar alinhada com os valores da Geração Y. Para lidar bem com os jovens profissionais, o RH precisa estar preparado com ferramentas e programas estruturados para apoiar os gestores na condução dos jovens profissionais, considerados arredios a regras, procedimentos e hierarquias.
Por exemplo, com estrutura definida de cargos e salários, plano de carreira, avaliação de desempenho e avaliação de competências com retorno de informações. Estratégias como essas ajudam a aproveitar pontos positivos da geração, como saber focar-se no resultado e ter compromisso com entregas, dinamismo e interesse em colocar ideias e participar das decisões. Quando mal gerenciadas, as mesmas características levam a trabalhos desenvolvidos de modo superficial, que podem deixar clientes insatisfeitos.
E não adianta tentar enganar a Geração Y com falsas promessas para a carreira. Quando elas não se se concretizam, os profissionais logo optam por sair da organização.
Competitividade desde o berço
“Essa geração cresceu num contexto de muita competitividade. Desde pequenos, foram treinados para serem os melhores. Fizeram cursos de língua, intercâmbio e ingressaram em boas faculdades”, diz Santos, que é graduado em administração de empresas e foi orientado pela professora Marisa Pereira Eboli.
Essa alta qualificação, assim como a facilidade em obter informações pela tecnologia, é requerida pelas organizações, hoje inseridas num contexto que exige estruturas mais complexas. Mas pode reverter-se em arrogância dos profissionais, que passam a se achar essenciais para o empregador e pressionam demais por desafios mais avançados, promoções e salários.
“A ansiedade em ganhar autonomia e receber bons salários é fruto do estilo de vida com regalias durante a adolescência e, em alguns casos, também na infância. É diferente das gerações anteriores, que tiveram mais trabalho para obter o básico”, diz Santos. A garantia recebida da família faz com que a Geração Y tenha menos pressa em cumprir os ritos de passagem, como entrar no mercado de trabalho e constituir família. Com menos responsabilidades, não precisam ter tanto compromisso com as organizações.
Para os entrevistados da pesquisa, a característica mais relacionada à Geração Y é o individualismo. “Eles fazem as escolhas com base no que é melhor para eles. Se precisarem sair da organização, saem. A relação é como a de um casamento: quando não está bom para os dois lados, termina”, aponta um profissional de RH.
Alguns afirmaram que as outras gerações também eram ansiosas e buscavam alinhar necessidades pessoais e organizacionais. No entanto, a Geração Y é a que mais expressa suas angústias e reage para resolvê-las. Também demonstra autonomia na hora de perseguir os objetivos. Com uma ressalva: esperam que o gestor aponte aonde devem chegar e, a partir daí, preferem caminhar até lá por conta própria.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Geração Y no Trabalho


Li dois artigos interessantes sobre a relação da Geração Y com as empresas. Faz pensar sobre os desafios e os ganhos de se trabalhar com essa geração.  Segue o primeiro abaixo.


Gestão: Grandes empresas se empenham para conquistar e manter os jovens em seus quadros.
Rafael Sigollo
Valor Econômico

As organizações precisam investir uma boa parte de seus recursos no entendimento, na atração, no desenvolvimento e na retenção dos jovens talentos. Só assim poderão acompanhar as mudanças no mercado de trabalho e estar em vantagem competitiva. A boa notícia é que os líderes, de uma forma geral, já estão se sensibilizando a respeito do tema e abrindo a mente aos novos modelos de gestão para a chamada geração Y, formada pelos nascidos a partir de 1980. A má, é que apenas as grandes empresas têm conseguido fazer isso. "Já passou o tempo em que o jovem e a empresa não se entendiam e viviam reclamando um do outro. Ambas as partes perceberam que são dependentes e que precisam chegar a um consenso para crescerem juntas", afirma a sócia-diretora da Cia. de Talentos Maira Habimorad. "Obviamente há conflitos e diferentes pontos de vista, mas é fundamental interagir. A chave dessa relação é o meio-termo", diz.

Na Visa Vale, por exemplo, onde quase 70% da força de trabalho têm até 35 anos, a "gestão de expectativas" começa desde o processo de seleção. "Procuramos alinhamento com os jovens pela cultura organizacional e pela aderência aos nossos valores. É importante que eles sintam orgulho de pertencer à empresa", afirma a gerente de desenvolvimento Débora Dado. Na opinião de Daniela Abarca, coordenadora de programas de jovens profissionais da consultoria Across, os processos de estágio e trainee também estão seguindo esse movimento. "As companhias não estão mais seduzindo os jovens com altos salários ou ascensões meteóricas de carreira, mas mostrando a eles que seus pensamentos e ideias são compatíveis."

Na opinião de Danute Gardziulis, sócia-diretora da GNext, especializada em recrutamento de talentos entre 24 e 34 anos, quando a organização não consegue engajar sua força jovem de trabalho ela acaba se sentindo perdida em relação a todos os outros programas. "Como posso pensar em treinamento e sucessão, por exemplo, se eu não tenho certeza de que a minha equipe quer continuar trabalhando comigo?", questiona. Para Débora, é preciso saber usar as características dos representantes dessa nova geração a favor da empresa.

Eles gostam de desafios contínuos e de uma liderança que atue como mentora. Tentamos, portanto, envolvê-los em projetos importantes e colocá-los em constante diálogo com os gestores", afirma. Outra maneira de retenção destacada por ela é apoiar programas de voluntariado, muitas vezes idealizados e coordenados pelos próprios jovens. "A Visa Vale identificou e entende a necessidade que eles têm de se sentirem úteis e, na medida do possível, resolver problemas sociais com que se deparam."

Danute ressalta que uma das principais diferenças dos jovens em relação aos profissionais seniores é que eles chegam ao mercado de trabalho mais bem preparados do ponto de vista acadêmico, muitas vezes até com MBA e cursos no exterior no currículo. "A economia global e a velocidade dos negócios exigem isso deles. É uma geração que foi criada com muita informação. Ela tem espírito empreendedor, mais disposição para inovar, assumir riscos e tomar decisões difíceis", analisa. De acordo com Maira, da Cia. De Talentos, os colaboradores com esse perfil trazem todas as tendências e as novidades de comportamento e de consumo para dentro da empresa, o que é um fator positivo. "Por outro lado, é preciso saber administrar a pressa e a ansiedade, que são típicas da geração Y", afirma.

Embora o assunto esteja na pauta do RH da maioria das empresas, Daniela, da Across, acha que este ainda é um processo tímido. "As empresas poderiam bancar um pouco mais o risco, enfrentar a quebra de paradigmas e apostar nos jovens. Mesmo que à sua maneira, o jovem entrega resultados expressivos para a organização. Vale a pena apostar nesses talentos, especialmente em cargos estratégicos", diz.

A Serasa Experian, por exemplo, já vem atuando nesse sentido. Não por acaso, o programa destinado a quem está iniciando a carreira na companhia foi batizado de Estrategiários, "uma mistura de estagiário com estrategista", explica o diretor de desenvolvimento humano e organizacional Milton Luis Pereira. Pouco mais de 65% da força de trabalho da empresa são de profissionais com até 35 anos e a criação de políticas específicas para esse público fizeram da Serasa Experian uma das empresas com maior índice de engajamento- o número chega aos 80% entre os funcionários de 20 a 24 anos, segundo a pesquisa "As Melhores na Gestão de Pessoas" realizada pela consultoria em parceria com o Valor.

Para manter as gerações integradas e alinhadas, Pereira destaca os programas de "mentoring" e "coaching" aplicados pelos líderes mais seniores aos jovens talentos. No primeiro, um gestor da mesma área em que o jovem atua passa a acompanhá-lo no trabalho do dia a dia, além de desenvolver alguns projetos em conjunto. Já o segundo é destinado para orientação e aconselhamento de carreira. "Temos 30 líderes com curso de formação para atuar internamente como coach. Eles ajudam principalmente quem busca um ajuste melhor para a carreira e podem conversar sobre gaps de competência, treinamentos e os caminhos a serem seguidos", afirma. Além disso, a área de Pereira monitora esse público de forma permanente. "Eles precisam ser livres para voar e criar, mas dentro da realidade da organização", diz o executivo.

Embora reconheça o esforço das companhias, Danute, da GNext, ressalta que os jovens também devem fazer sua parte, pois nem todos serão contemplados com esse tipo de programa. "As atitudes, o comportamento e o desempenho desse profissional devem ser diferenciados. Somente os que forem identificados como futuros líderes da organização estarão constantemente em projetos desafiadores e em programas de desenvolvimento", diz.

Quando esses chamados ´high potentials´ passam a ocupar cargos mais altos, no entanto, existe todo um trabalho que precisa ser feito para evitar conflitos. "Atualmente é comum jovens assumirem posições de comando e terem funcionários com muitos anos de casa como seus subordinados. Quando acontece, isso modifica o ambiente e não deve ser ignorado", afirma Daniela, da Across. O alto escalão também deve se preparar para trabalhar com esses talentos, mas os jovens precisam se adaptar à empresa. Afinal, o mundo não pode girar em torno dele, alerta Danute. "A realidade é que as grandes companhias ainda são geridas por executivos de outra geração. É preciso, portanto, ter postura e maturidade compatíveis com o cargo, independentemente da idade."



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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Gestão do Tempo


Faz mais de um mês que não escrevo. Recebi e-mails me perguntando o que houve.  Realmente, foi um mês muito tumultuado e não consegui dar conta dos posts. Peço desculpas a todos que acompanham o blog pela ausência.

Volto falando justamente sobre este tema bem atual: administração do tempo. É frequente acharmos que 24 horas não são suficientes para dar conta de tudo o que temos que fazer. No mercado, inclusive, há inúmeros cursos com foco na gestão do tempo.

Sabemos que não há muito que fazer quando se tem uma rotina sobrecarregada, mas há dicas que podem realmente ajudar.

1) Planeje o seu dia! Isso mesmo, coloque no papel tudo o que gostaria de fazer. E o mais importante, priorize as atividades mais relevantes. E, ao longo do dia, procure não inserir em sua agenda atividades não planejadas.

2) Diga não!  Aceitar fazer para o outro "uma coisinha", dar "uma ajudinha", certamente, gera um prejuízo em sua agenda. Se for muito difícil falar um "não" redondo, comece com o "não agora".

3) Uma coisa por vez! Começar várias tarefas ao mesmo tempo, significa não concluir nenhuma delas. É comum nos perdermos em meio a tantas iniciativas. Mantenha seu foco!

4) Seja objetivo. Procure sintetizar informações, especialmente em e-mails e atas de reunião. Não perca tempo se perdendo nas palavras.

5) Não postergue! Não postergue atividades chatas ou domadas de decisão importantes. Se precisam ser feitas, faça. Com cuidado e atenção, mas não as deixe de lado.

5) Tenha um hobby. Fazer atividades prazerosas geram uma boa energia para o seu dia!



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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mau humor no trabalho

Recebi algumas mensagens e, coincidência ou não, mais de uma trouxe uma questão que me chamou a atenção: mau humor no ambiente de trabalho.

Realmente, esse é um tema importante para ser olhado, seja no colégio, em casa, num encontro familiar e, principalmente, no ambiente profissional.

O mau humor pode comprometer o rendimento, e até mesmo a carreira da pessoa. Isso porque é extremamente desagradável estar ao lado de uma pessoa que bufa, resmunga, reclama, que está frequentemente insatisfeito. Muitas vezes o mau humorado não se dá conta de que está afastando as pessoas, seja por uma palavra atravessada ou simplesmente porque sua presença pesada se torna desagradável. As pessoas passam a evitá-lo, deixam de compartilhar experiências, de delegar tarefas a ele, ele vira fofoca de corredor e folclóre corporativo.

Mas, um ponto importante, é importante não confundir mau humor com depressão. A depressão tem sintomas (sentimentos) que podem se assemelhar aos da pessoa mau-humorada, como a impaciência, a irritabilidade e o pessimismo. Mas a depressão é uma doença e precisa ser tratada com ajuda de psicoterapia e remédios, sempre prescritos e acompanhados de perto pelo médico.

Por outro lado, apesar de mau humor não ser doença, o mau humorado também deve ficar atento ao seu comportamento e, percebendo que sua postura está sendo desagregadora, vale a pena repensá-la. E não despreze ajuda. Há terapeutas, conselheiros, coachs preparados para ajudá-lo a mudar sua atitude.

Pense nisso!

E continuem mandando suas perguntas e compartilhando suas experiências!
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Comportamento no Trabalho

Agradeço ao feedback de um leitor sobre o meu livro e também sua sugestão, que será realmente considerada.

Para aqueles que ainda não viram o post com o comentário, nosso querido leitor sugere que eu escreva um livro sobre comportamento no trabalho, especialmente no primeiro emprego.

Tenho trabalhado bastante com os chamados geração Y, que são os jovens nascidos nas décadas de 80 e 90, e que estão em seu primeiro emprego. Observo que posturas, condutas, escolhas, feedbacks, fofocas e outros comportamentos geram preocupação e dão margem para muita discussão. Então, um livro sobre os comportamentos no ambiente de trabalho é mesmo pertinente.

Vocês também podem participar desse projeto ao me enviar suas dúvidas ou situações vividas no seu cotidiano profissional, para que eu possa respondê-las ou analisá-las. Lembrando que não haverá identificação da pessoa em momento algum.

Para que o sigilo possa ser sempre preservado, enviem suas perguntas e situações para o e-mail: contato@fazendofuturo.com.br

Vamos dar vida a um novo projeto!





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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quando ligar para o RH?

Depois da postagem de perguntas de entrevista de seleção, recebi dois e-mails com a mesma: "quanto tempo depois de fazer uma entrevista de emprego posso ligar para saber se fui aprovado para a vaga ou para próxima entrevista?".

Não tem regra, mas a maioria dos processos seletivos é moroso. Ou seja, leva tempo até que todos os candidatos sejam entrevistados. Depois dessa primeira rodada, nova seleção entre os candidatos já entrevistados será feita, selecionando aqueles que irão para a próxima entrevista. E daí por diante, o processo pode chegar a ter 3 a 4 rodadas de entrevistas.

Vale lembrar, ainda, que o RH não está trabalhando uma única posição, ao mesmo tempo que está gerenciando o seu processo, a mesma pessoa está cuidando de outras 5 vagas, por exemplo.

Não se preocupe, você não será esquecido! Certamente, se gostaram de você, vão te ligar para marcar nova entrevista. O ruim é quando já te eliminaram e nem ao menos tiveram a delicadeza de avisá-lo, para esses casos vale ligar e conferir. De uma forma ou de outra, aguarde de 7 a 10 dias antes de ligar. Segure a ansiedade!



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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mais perguntas de entrevista

Recebi alguns e-mails pedindo para que eu postasse mais perguntas comuns em entrevistas.

Seguem mais algumas para vocês refletirem:

- Quais características em você garante o sucesso de seu trabalho?
- O que uma empresa precisa ter para que você se sinta bem nela?
- O que é um bom ambiente de trabalho para você?
- O que você valoriza em sua vida?
- O que você espera que a empresa te ofereça e o que você pode oferecer a empresa?
- Conte uma situação de impasse que você já tenha vivido.

Lembrando que não faz sentido decorar respostas para as perguntas acima, o importante é ter claro a essência de cada uma delas e o que você poderia responder, porque uma unica pergunta pode ser feita de diversas maneiras.

Sucesso!!



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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ninguém nasce talento


Segue artigo muito interessante que li no site da Abril/Exame. Ninguém nasce talento, todos nós podemos nos tornar um!

http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/06/13/onde-estao-os-high-potentials/

Onde estão os High Potentials?

Sidnei Oliveira

Considerando que a Geração Y representa uma pequena parte elitizada de jovens que nasceram entre os anos 80 e 90, e que High Potential é uma parte menor ainda dentro dessa parcela de jovens, semelhantes por seu brilhantismo, proatividade e ambição acima da média, comecei a perceber o quão raro é encontrar uma joia dessas no mercado.
Toda essa reflexão iniciou após a leitura do livro Outliers: The Story of Success, do autor Malcolm Gladwell, o qual recomendo a todos os leitores. Trata-se de um livro sobre pessoas “fora de série”, que são ou foram excepcionais em suas profissões, com exemplos de sucesso como o de Bill Gates, Steve Jobs e até mesmo os Beatles.
O mais interessante no livro é a forma como o autor aborda cada caso, mostrando os demais fatores externos, além do talento, que estavam diretamente ligados àquele sucesso, como preparação, oportunidade e ambiente cultural.
Percebemos, então, que um High Potential nunca será reconhecido como tal sem pelo menos um desses fatores externos. Ninguém chega ao topo sozinho. Prodígios não nascem sabendo que são assim. Sucesso também tem a ver com autoconfiança e isso só se consegue quando se tem parâmetro e feedback.
Com isso, damos um passo atrás, pois a questão principal deixa de ser a escassez de jovens altamente qualificados (que tanto se fala por aí) para se tornar a maneira que as empresas e líderes estão utilizando para identificá-los e desenvolvê-los.
A estagiária do departamento financeiro só saberá que tem grandes chances de virar uma estilista de sucesso quando alguém desse meio visualizar seu potencial e disser isso a ela. Caso contrário, a coitada passará a vida toda achando que os croquis que ela desenha no caderno não passam de rabiscos e que seu gosto por moda nada mais é do que um hobbie.
Lógico que também existe o outro lado da história e digamos que o chefe da tal estagiária não tem bola de cristal para adivinhar que sua funcionária não está tendo uma boa performance por causa do pai que a obrigou fazer faculdade de Economia, resultando nessa sucessão de erros.
Mesmo assim, arrisco dizer que existe uma centena de High Potentials por aí que ainda não foram avisados sobre isso e uma outra centena de líderes que não os encontraram, talvez até investindo nas pessoas erradas.
Sem dúvida alguma não é um trabalho fácil. Deve haver uma grande sintonia entre preparação e feeling do líder nesse assunto, curiosidade do liderado para não criar tantos impedimentos na hora de arriscar, e não menos importante, o voto de confiança da empresa para investir no potencial de seus funcionários e acreditar que, no futuro, alguns deles poderão alcançar o mais alto patamar de um Outlier.
Beatriz Carvalho
Organizações podem estimular e promover High Potencials através de uma cultura que fomenta performance e meritocracia. O próprio Gladwell, no livro acima citado, combina 3 fatores para que isso aconteça:
1 – Uma estrutura organizacional que promova autonomia – conseguir minimizar burocracias e realizar atividades de real importância. Saber que o Talento pode fazer o que é correto da forma certa e que tem apoio de seus líderes para isso.
2 – Lidar com a complexidade: um trabalho que envolva mente e imaginação, que dê a oportunidade de agir como dono do negócio, assumindo a responsabilidade pelas decisões e consequências, levando-o a estágios cada vez mais desafiadores.
3 – Relação justa entre esforço e recompensa: quanto mais tempo se dedicar e se esforçar para entregar resultados ou criar valor, mais reconhecimento e recompensas o Talento ganha.
Quando a organização combina um lugar onde é possível trabalhar com esforço e dedicação, que há justiça e meritocracia visível e constante, e onde o talento consegue utilizar sua mente para criar e inovar em ambientes desafiadores, terá grandes chances de desenvolver High Potencials.
Eduardo Carmello
Gosto de pensar que High Potencial é uma figura singular que emerge no meio das pessoas comuns que se preocupam em serem apenas executores de tarefas. Todos temos nossos potenciais talentos, isso é item de série para o ser humano, contudo, somente alguns exploram seus talentos com ousadia e determinação.
Claro que precisamos de auxílio para desenvolver os talentos, ninguém nasce pronto, por isso que nos apoiamos em mentores, aquelas pessoas que são capazes de identificar, desafiar e incentivar o High Potencial.
Portanto, além dos fatores apontados, quero ressaltar que todo High Potencial, em algum momento de sua trajetória, conquista um mentor ou alguns mentores que são fundamentais para o seu desenvolvimento. Esse fator é fundamental, por isso, se quer ser um High Potencial, não esqueça de conquistar seu mentor.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sucesso nas entrevistas

Um rapaz me perguntou por que ele não tem sucesso nas entrevistas de emprego que faz. Ele disse que tem uma carreira consistente, sempre trabalhou em boas empresas, se relaciona com facilidade, não é tímido, mas nas entrevistas nunca se sai bem.

Perguntei se ele se preparava para a entrevista. A resposta que ele me deu foi: "me preparo há dez anos". Como assim? Ele explicou: "desde que comecei a trabalhar, ué! Meu preparo é a minha experiência"!

Aí é que está o erro. A pessoa, para ir para uma entrevisrta, tem que organizar o repertório de seus cinco, dez, 15, 20 anos de experiência. Tem que estar preparado para contar sobre sua trajetorio mas, também, ter na ponta da língua respostas para perguntas específicas. Segue algum exemplos que ajudam a entender o que quero dizer:

- Descreva uma situação em que você tenha percebido que determinada decisão traria consequências negativas para o negócio. Como você lidou com isso?

- Conte uma situação de atrito no trabalho, como começou e como terminou.

- Qual foi o projeto mais significativo que participou?

- Conte sobre um momento em que você pensou em desistir mas que acabou sendo persistente e atingiu seus objetivos.

- Você se considera criativo? Dê exemplos.

- Quais são as decisões mais difíceis para você?

- Conte uma situação de frustração que tenha passado.

- Conte uma situação em que obteve sucesso.

E por aí vai. Saber responder com tranquilidade a perguntas como essas já meio caminho andado para o sucesso na entrevista.

Pensem nisso e... boa sorte!


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terça-feira, 12 de junho de 2012

Escolha acertada!

Gostaria de agradecer aos adolescentes e vestibulandos que têm acessado o Fazendo o Futuro, enviado sugestões e realizado orientações. Tem sido uma parceria muito prazerosa!

Se você também quer participar, deixar sugestões e tirar dúvidas, escreva para: contato@fazendofuturo.com.br

Agora vocês também já podem conferir o vídeo do Fazendo o Futuro:

http://www.youtube.com/watch?v=3VlvZ3jtaRE&feature=plcp

Escolha consciente é escolha acertada!



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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Segredo do Sucesso!

Hoje estive em uma reunião com um grande executivo, bem sucedido em negócios distintos. E perguntando sobre o "segredo de seu sucesso", ele me respondeu que seus ingredientes de base são: paciência, tolerância à frustração e persistência! A partir daí, é só adicionar o conhecimento desejado!

Não é fácil, mas faz sentido!


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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Gestão de Carreira

Esse artigo foi publicado no site: www.canalrh.com.br
Achei interessante e reproduzo para vocês.
DONOS DAS PRÓPRIAS RÉDEAS
Por Lucas Toyama e Fernanda de Almeida
Por mais que as empresas e as lideranças sejam peças importantes no desenvolvimento da carreira, são os próprios profissionais os maiores responsáveis pelo gerenciamento efetivo de seus caminhos profissionais. “As companhias não têm mais como cuidar de todos os passos de cada colaborador”, afirma Alfredo Castro, sócio-diretor da MOT, empresa de treinamento, desenvolvimento e gestão de pessoas. Para ele, a carreira é um dos elementos mais importantes que o próprio profissional deve gerenciar, cuidar e desenvolver. “O poder está cada vez mais nas mãos do trabalhador. A responsabilidade é deles, com um apoio da companhia, claro”, completa Castro.
É o que acontece na BASF. A empresa oferece uma série de ferramentas que apoiam a estruturação da carreira do colaborador. “Acreditamos que ele é o condutor de sua trajetória, e, em parceria com o gestor, trilhará o melhor caminho na organização”, explica Luciana Pátria, coordenadora de Recrutamento e Seleção da BASF. “O essencial é que o colaborador saiba como deseja estruturar seu crescimento profissional. Este é o primeiro passo para a construção de uma carreira sólida”, complementa.
Para Luciana, o RH é a área da empresa que mais pode ajudar neste processo. Em termos práticos, na BASF os colaboradores são incentivados a entrar em contato com os profissionais de Recursos Humanos para auxiliá-los a traçar um plano de desenvolvimento, entendendo melhor o que a companhia espera dele. “No entanto, acreditamos que a responsabilidade final pelo desenvolvimento da carreira pertence ao próprio profissional, embora o RH e os líderes possam ajudar nesse processo”, diz a coordenadora.
O que te motiva?
Segundo o consultor Castro, as empresas estão cada vez mais interessadas em profissionais que conseguem se planejar, têm consciência de si, sabem onde estão e aonde querem chegar.
“Uma das características mais valorizadas para um executivo que sabe como gerenciar sua carreira é a habilidade em definir quais são as suas causas, ou seja, o que o leva a escolher sua profissão, sua atividade atual e futura e a sustentar essa posição”, explica. Assim, a “causa” é o que motiva um profissional a trabalhar, que mobiliza sua energia, sua criatividade e ação no enfrentamento de dificuldades na busca de seus objetivos. “Entender permanentemente a ‘causa’ é um exercício de criatividade que pode proporcionar uma descoberta muito significativa para a vida pessoal e profissional. Este é o começo lógico do desenvolvimento pessoal permanente”, completa.
Essa característica, aliás, já é considerada desde o momento da seleção, quando a capacidade de gerenciar a própria carreira é avaliada segundo alguns critérios. “Dentro desse contexto, as contratantes analisam se o candidato consegue analisar o ambiente à sua volta, percebe o mundo que o envolve, assume desafios de acordo com suas competências e analisa constantemente se suas seus planos estão sendo executados e os objetivos alcançados”, diz Castro.
Uma das dificuldades mais frequentes é que o próprio colaborador, na maioria das vezes, não sabe o que quer fazer com sua própria carreira por falta de conhecimento acerca das prioridades futuras e de como se faz planejamento. “Um dos erros mais comuns na definição dos objetivos de carreira organizacionais é a definição de metas pouco realistas, ou, em alguns casos, impossíveis”, diz Luciana, da BASF.
É nesse momento que um apoio institucional se torna fundamental. “Cada profissional deveria ter seu coach de carreira, capaz de orientá-lo. Em empresas com alto nível de desenvolvimento isso pode ser feito pelo líder”, afirma Castro. “Todavia, como na maioria das organizações isso não acontece, o profissional deve ser o seu próprio guia, pedindo auxílio a colegas mais experientes”, diz, reafirmando ser esse um caminho para reduzir a distância entre seu perfil atual e o perfil desejado – a base de todo o processo de crescimento na carreira.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Na contra-mão - Processos Seletivos

Estava em uma discussão sobre processos seletivos. A maioria, jovens profissionais, falava sobre a dificuldade de ser aprovado nos processos de seleção.

De fato, não é fácil. De um lado temos um mercado aquecido, repleto de oportunidades interessantes, várias vagas sendo trabalhadas. De outro lado, uma porção de candidatos qualificados. Idiomas, experiências, certificações, pós-graduações, halidades, expertises, qualificações. Impressionante! Todo mundo tem tudo, são superprofissionais! E mesmo assim são reprovados.

Diante de tamanha qualificação, as empresas deixam de procurar o Closer Fit, aquele que se aproxima do perfil desejado, para buscar pelo Perfect Fit, aquele que se encaixa perfeitamente. Se existe ou não esse perfil, não sei responder, mas é o que elas buscam diante de currículos tão complexos.

Então vocês devem estar me perguntando: "bom, e o que fazer??".

Acho que devemos apostar mais no aprofundamento. Todo mundo tem tudo, mas tem de forma aprofundada? Tem de forma cosistente e prolongado?  Vivemos a era do aqui e agora, do delivery, do descertavel, da urgência. Talvez a resposta esteja na contramão.






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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Inglês e espanhol em processos seletivos

Recebi um e-mail me perguntando se REALMENTE faz diferença saber inglês e espanhol nos processos seletivos ou se isso não seria um lobby das escolas de linguas.

Claro que não é lobby!! Não podemos negar a globalização e a velocidade da informação. Meu blog mesmo é acessado por pessoas nos EUA e em países da Europa. As informações circulam o mundo! Assim, amigos, inglês é MANDATÓRIO! E espanhol é um grande diferencial.

Eu mesmo não tenho espanhol fluente e já perdi oportunidades profissionais interessantes por isso.

Então, comecem a estudar línguas já! Há diversas escola e instituições, há cursos presenciais e a distância, individual ou em grupo. Há cursos no Brasil e no Exterior.. Cursos pagos e gratuitos.

PESQUISEM, PESQUISEM E PESQUISEM!

Certamente você encontrará aquele que combine com os seus interesses, com a sua necessidade e com a sua disponibilidade de tempo e financeira.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Twitter e Facebook

Fazendo o Futuro agora no Facebook e no Twitter!

Acesse, siga, interaja! Participe desta troca de informações sobre carreira e profissões!

http://www.facebook.com/editprofile.php?sk=basic&success=1#!/profile.php?id=100003837690600

@FazendoFuturo




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Algumas consultorias de RH

Recebi alguns e-mails pedindo a divulgação de consultorias de R.H. que considero confiáveis. São muitas, sugiro começar pelas seguintes:

ANALISTAS, COODERNADORES, CONSULTORES, ESPECIALISTAS, GERENTES E DIRETORES
www.veredarh.com.br
www.grupofoco.com.br
www.oficinarh.com.br
www.dmrh.com.br

ESTAGIÁRIOS E TRAINEES
www.acrossrh.com.br
www.ciadetalentos.com.br

AUXILIARES, ASSISTENTES, RECEPCIONISTAS, SECRETARIADOS
www.adecco.com.br



Acesse: www.fazendofuturo.com.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dicas para se recolocar

Recentemente, em uma palestra que dei, me perguntaram por que é tão difícil se recolocar nas empresas quando se está desempregado, mesmo contratando head hunters (caça-talentos). A pessoa dizia ter a sensação de que seu passe valia mais quando se estava empregada.

A verdade nua e crua, amigos? É isso mesmo! A sensação do nosso colega é legítima. Uma vez uma head hunter me falou que, de cada 4 candidatos que ela apresenta a seus clientes, apenas um pode estar desempregado. O argumento é que as pessoas desempregadas estão mais disponíveis e seria muito mais fácil acessá-las, então, para isso, não precisariam contratar um head hunter. Assim, os próprios hunters têm que limitar a apresentação de candidatos que estão no mercado, o que torna a vida do desempregado ainda mais difícil.

Por isso, avalie bem antes de investir nos hunters que cobram pelo serviço. Há muitos que não cobram, que são contratados da empresa, o que se torna mais interessante para os candidatos. E não aposte apenas nos hunters. Seguem outras sugestões:

- faça contatos, contatos e contatos. Acesse seus amigos e os amigos dos seus amigos.
- cadastre seu currículos em sites de consultorias de RH. E no site www.vagas.com.br O cadastro é gratuito.
- cuidado com serviços que cobram do candidato, avalie a idoneidade da organização. Há muita empresa séria, mas há empresas picaretas também.
E a mais importante de todas as dica:
- não desanime! Procure manter o seu nível de energia!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Escolhendo a Carreira Certa

Hoje vai ao ar o meu novo site: www.fazendofuturo.com.br

Este site é dedicado para quem não conseguiu definir ou está repensando sua carreira e gostaria de receber uma orientaçãopersonalizada.

Mais do que saber quais são as possíveis carreiras, é importante que o jovem saiba quais são suas maiores qualidades e como proveitá-las para o seu desenvolvimento profissional.

FAZENDO O FUTURO oferece orientação vocacional a distancia e presencial, para quem reside em SP e arredores. Confira acessando: www.fazendofuturo.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sentimentos esperados na vivência internacional


No meu último post evidenciei o lado positivo das oportunidades internacionais, mas acho importante mencionar que essa vivência nem sempre é fácil, mesmo tendo um lado tão legal. E falo do ponto de vista emocional.

Há uma série de sentimentos com os quais as pessoas podem se deparar e que, ao vivenciá-lo, podem gerar certa insegurança, apesar de serem perfeitamente normal e até mesmo esperados quando ocorrem mudanças significativas.

- SAUDADES: distância e ausência do cotidiano conhecido, as coisas continuam acontecendo sem a sua participação e você ainda não se sente pertencendo ao novo lugar.

- IMPACIÊNCIA: ansiedade por se adaptar rapidamente.

- TÉDIO: ausência de rotina e atividades estabelecidas.

- RAIVA: adaptação ao novo cotidiano.

- IRRITABILIDADE: humor instável. Pode estar curtindo a nova experiência e no momento seguinte não identificar o propósito de estar lá.

- FRUSTRAÇÃO: não domina o idioma, não conhece o lugar, se sente vulnerável. Uma tarefa que realizava em 10 minutos pode levar, por exemplo, 30.

- CHORO: manifestação do turbilhão de sentimentos.

- BAIXA AUTO-ESTIMA: não se sente capaz como antes.

Não significa que, se tiver uma vivência internacional, você irá sentir tudo isso, mas caso identifique algum desses sentimentos, lembre-se de que são comuns e esperados, principalmente nos 3 primeiros meses.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Experiência Internacional

Um assunto que tem despertado interesse das pessoas é a oportunidade internacional.

A grande maioria dos vestibulando não busca estudar lá fora, até porque envolve um custo bastante alto, mas observo estudantes universitários fazendo estágios, cursos de férias e intercâmbios no exterior. Crescem os olhos dos formandos programas de trainees em que é oferecida a possibilidade de morar, durante parte do programa, fora do país. Acho tais oportunidades extremamente válidas.

Conversei com alguns universitários que moraram na Austrália e nos Estados Unidados participando de intercâmibios remunerados, o que reduziu bastante o custo da viagem. Ou seja, nas férias eles aproveitaram para viajar, aprimorar o idioma, ter uma vivência intercultural e ainda ganhar um dinheirinho para se manter. Isso, mesmo ganhar para ter essa vivência. Pagaram a passagem e se candidataram a vagas como: manobrista, auxiliar de cozinha, babysitter (inclusive um rapaz trabalhou como babysitter), garçons, etc.

Vale embarcar com tudo já organizado pois gera maior segurança para o estudante, há instituições que intermediam esse intercâmbio.

De qualquer forma, é importante lembrar que, indo de forma organizada ou embarcando em uma aventura, há a necessidade de ter o visto em dia.

Não sei ao certo quem são as organizações responsáveis pelos programas, mas vale a pena uma boa pesquisa no Google para descobrir.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um exemplo de CV

Ontem dei as dicas sobre a formatação de currículo, agora segue um modelo de CV bem aceito pelos selecionadores.


Fulano Beltrano de Tal

xx anos, estado civil, n° de filhos (caso tenha)

Rua xxxxxxxxxx, n°/ complemento
bairro, cidade – SP xxxxx-xxx
Telefones fixo e celular: (ddd) número
e-mail: fulano.beltrano@xxxx.com

Objetivo: discriminar a área de interesse

ÁREAS DE EXPERTISE

Iniciativas estratégicas para o desenvolvimento de pessoas, gestão de projetos.... relacionamento com cliente.... redução de custos em tanto %.... geração de receita.... citar as diferentes ações organizacionais em que tenha experiência.
 

FORMAÇÃO ACADÊMICA

       Especialista em..., Universidade - ano

       MBA em ....., Universidade – ano de início – ano de término

       Graduada em .... , universidade, ano de início – a no de término

IDIOMA

Inglês fluente/intermediário/básico (se não tem conhecimento de idioma, exclua esse tópico)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
 

EMPRESA XYZ   (mês/ano – atual)

Ramo da empresa

Cargo:

  • O que executa na empresa
  • Desenvolvimento atividades....
  • Planejamento e construção de....
  • Vivência em....
  • Desenvolvimento de....
  • Gestão....
  • Avaliação de....

EMPRESA XYZ   (mês/ano – mês/ano)

Ramo da empresa

Cargo:

  • O que executa na empresa
  • Desenvolvimento atividades....
  • Planejamento e construção de....
  • Vivência em....
  • Desenvolvimento de....
  • Gestão....
  • Avaliação de....


EMPRESA XYZ   (mês/ano – mês/ano)

Ramo da empresa

Cargo:

  • O que executa na empresa
  • Desenvolvimento atividades....
  • Planejamento e construção de....
  • Vivência em....
  • Desenvolvimento de....
  • Gestão....
  • Avaliação de....

CURSOS

Citar apenas cursos realmente relevantes


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Formatação de currículo

Recebi nas últimas semanas alguns e-mails pedindo dicas para formatação de currículo. E, de fato, esse é um ponto importante. O curriculo pode fazer com que o selecionador queira te conhecer ou desista de você.

Então, vou dedicar este post e o post de amanhã à formatação de CVs.

Vamos começar com algumas dicas!

- Não insira foto, a menos que seja exigência da vaga. Número de documentos como R.G. ou CPF não são necessários.

- Seja conciso, faça seu CV apenas em duas páginas. Procure não colocar informações que não sejam relevantes. Por exemplo, se você já está na universidade, não há a menor necessidade de citar onde cursou o ensimo médio. Outro exemplo, não se usa mais colocar hobbies em currículo e nem referências pessoais. Deixe essas informações para a entrevista.

- Nunca minta! Informações falsas podem gerar um constragimento desnecessário na entrevista. Se seu inglês é básico, ele é básico, não é intermediário tampouco avançado. Básico é básico e não há problema algum em colocar essa informação no CV.

- Não se perca em detalhes e cuidado com frases de efeito! Recebi um CV que tinha a seguinte frase, entre outras sem sentido: "combate inteligente contra concorrência de preço e prazo". Até hoje não tenho ideia do que ele quis dizer com isso. Soou como propaganda de inseticida, como se preço e prazo fossem pragas.

- Se a empresa não é conhecida, diga o rama de atuação e o tamanho da empresa.

- Não coloque características da personalidade como: líder, colaborativo, assertivo, organizado. Tenha certeza que isso será avaliado na entrevista. Prefira colocar resultado e atribuições.

- Ao enviar seu CV seja objetivo: Meu nome é tal e acredito que meu perfil esteja alinhado à posição x. Segue CV em anexo (ou abaixo, caso esteja no corpo do e-mail).

No próximo post trarei uma sugestão de formato.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Erros comuns em entrevistas - EVITE!

Extraído: www.projetorh.com.br

Ficar nervoso durante uma entrevista e cometer algumas gafes é uma situação normal, segundo os especialistas em recrutamento. Pequenos erros de vocabulário - dependendo da vaga - ou desconhecimento de alguma particularidade da empresa em que o candidato quer trabalhar também podem ser relevados. Contudo, há falhas que tiram qualquer chance de pretendente em um processo seletivo.

Confira a seguir as mais comuns e o que fazer para evitá-las.


Atraso
O primeiro erro cometido pelos candidatos a uma vaga de trabalho é não comparecer ao local no horário estabelecido. Para a Eliane Figueiredo, presidente da consultoria Projeto RH, o atraso só é permitido caso haja um motivo muito forte. “O primeiro erro na entrevista é chegar atrasado. É recomendado que as pessoas saiam com antecedência de suas residências, ainda mais em grandes cidades, onde você nunca sabe o que pode encontrar pela frente. Hoje em dia, o mínimo que se pode fazer é ligar, avisar que está atrasada. Mesmo assim, em alguns casos é fatal, como em uma dinâmica de grupo, por exemplo, no qual um atraso pode te deixar por fora de todo o ocorrido”.


Vestimenta
De acordo com os especialistas, cuidar da aparência para uma entrevista de emprego é de vital importância. Abusos e desleixos causam má impressão nos avaliadores. Mesmo assim, não são necessárias roupas de grife ou de alto valor, mas sim uma vestimenta adequada a qual vaga o candidato busca. Uma oportunidade em uma agência de publicidade ou em um banco, por exemplo, podem admitir diferentes formas de se vestir. “Não se vista de forma informal demais. Algumas candidatas vão a uma entrevista sem nenhum critério, abusando de decotes ou saias curtas demais. Já os homens chegam suados, de jeans, o que dependendo do cargo, é inaceitável”, afirma Gisele Diniz, gerente de recrutamento e seleção da Arezzo RH.


Despreparo
O nervosismo é uma situação normal durante uma entrevista de emprego, afirmam os especialistas. Mas nervosismo é diferente de falta de preparo, o que é tido como um dos principais erros cometidos nesta etapa da seleção. “Muitas vezes o candidato não pesquisou absolutamente nada sobre a empresa que ele está tentando a vaga. Alguns até pronunciam o nome errado da empresa”, afirma Eliane Figueiredo. Para não ser surpreendido, é necessário estudar políticas e ações das companhias. “É necessário se preparar. Entre na internet, veja os serviços e os produtos que a empresa faz. Entender a empresa e seus concorrentes é fundamental, porque preparação é tudo”, afirma Luiz Edmundo Rosa, diretor da Associação Brasileira da Recursos Humanos.


Vocabulário
Erros de português são levados a sério por parte dos examinadores. Caso a vaga necessite de um vocabulário perfeito, este tipo de equívoco pode levar o candidato à desclassificação imediata. “Erros de português são muito comuns. Ao telefone, ao vivo, enfim, não pega bem em lugar nenhum”, afirma Eliane Figueiredo. Outro problema é o uso das gírias. Segundo Gisele Diniz, os candidatos que abusam das gírias e as frases sem sentido acabam se desqualificando perante os outros. “A gurizada de hoje em dia utiliza muito gírias, frases sem sentido, gerundismo. Caso o cargo não necessite muito de um excelente português, isso até que pode ser relevado, mas se for para um cargo mais sênior, isso conta muito”, afirmou.


Falar demais. Ou falar pouco
O candidato monossilábico pode passar a mesma impressão de alguém que fala muito, deixando uma vaga impressão do seu real potencial. “Os dois são problemas. Pois quando alguém é muito prolixo, começa a contar histórias, mostra que não tem objetividade. Se é monossilábico, sem desenvolver uma ideia, sem justificativa, também não demonstra. A inadequação está na não percepção do contexto da entrevista”, afirma Luiz Edmundo Rosa. De acordo com ele, o diálogo com o entrevistador deve ocorrer de forma com que ambos possam dar e receber informações, sendo que o candidato deve estar apto a fazer perguntas pertinentes sobre a empresa.


Falar mal da empresa anterior
Outro erro crucial na hora de uma entrevista de emprego é falar dos defeitos e problemas do emprego anterior. Segundo os especialistas, o candidato não deve deixar a impressão de que todos os erros são culpa da empresa. “Um erro recorrente é o profissional ficar só falando do que ele fez certo e do que a empresa deveria ter feito para ele, isso é um erro porque fica parecendo que a empresa está sempre errada. Ele deve apresentar qual era a sua missão, quais eram seus resultados na época ou ocasião e quais ações ele tentou”, disse Carlos Contar, diretor do Grupo Business Partners Consulting.


Focar no salário
Discutir o salário durante a entrevista de emprego é um procedimento normal. O incorreto é focar apenas na remuneração, deixando em primeiro plano durante o diálogo. “Um erro é só perguntar em relação a salário e benefícios. Quando perguntamos se a pessoa tem interesse na vaga, ele já pergunta qual o salário, isso é um erro. O salário é o segundo fator sempre. Nenhuma empresa busca uma pessoa que só aceite o trabalho pelo dinheiro”, afirmou Figueiredo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Habemus papam

Este final de semana assisti ao filme Habemus Papam.

O novo papa eleito (Michel Piccoli) sofre um ataque de pânico no momento em que deveria aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredito do conclave.  O novo papel que ele deveria assumir o leva a questionar, digamos, sua "carreira".  Diante da perplexidade de seus colegas, o simpático Melville terá que lidar com a sua rejeição ao "cargo" mais alto da hierarquia.

Desejos, ambições, responsabilidades não são as mesmas para todo mundo, ainda que tenhamos percursos e escolhas semelhantes.  O filme leva à uma reflexão interessante através de um enredo inusitado.

A trama peca apenas ao infantilizar os cardeais. Mas vale assistir e compartilhar suas impressões.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fazendo as escolhas certas para sua carreira

Texto extraído do site exame.com

Escolher não é fácil, ainda mais quando são dilemas que envolvem a sua vida profissional. Qual oferta de trabalho devo escolher? Estou insatisfeito com meu trabalho, devo sair? Acho que quero mudar de área, e agora?
Para responder as tais perguntas, Ana Luisa Pliopas, coordenadora da Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional (CECOP) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), explica que o profissional precisa refletir para descobrir o que ele realmente quer.
Para Minoru Ueda, consultor sênior da Leme Consultoria, o primeiro passo é observar se as decisões em relação a sua carreira satisfarão também a sua vida pessoal e familiar, além dos valores.
Confira as recomendações dos especialistas.

O que você gosta de fazer?
“As pessoas dizem que farão o que gostam quando se aposentarem”, afirma Ueda. Não se pode fazer uma escolha pensando somente no presente e adiando sua vontade. Ele recomenda fazer um pequeno exercício, refletir sobre o quanto você faz do que você gosta e o quanto você gosta do que você faz.
“Durante uma semana, ao final de cada dia, anote o que você fez hoje. Em seguida identifique quais foram os momentos que você se sentiu satisfeito e não sentiu o tempo passar”, ensina Ana. Busque oportunidades de trabalho e planeje sua carreira pensando nestes momentos.

Quais são as suas prioridades e os seus valores?
Ana explica que alinhar o que é importante para você em determinados momentos. “Se no começo da carreira, a prioridade era trabalhar e juntar dinheiro, pode ser que o cenário mude quando o profissional for mais velho e preferir se estabilizar”, explica.
Mas para ter uma visão abrangente do quanto sua decisão afetará a sua carreira é preciso refletir.

Foque nas suas competências
Ueda afirma que as pessoas tendem a listar bem as habilidades que precisam ser desenvolvidas, e acabam deixando de lado os seus pontos fortes.
O equilíbrio é necessário nesta avaliação para que o profissional possa apostar no que mais tem confiança sem deixar de melhorar em outros aspectos.

Investigue
Busque informações sobre a empresa para a qual você está prestes a trabalhar, pegue a grade curricular da pós-graduação que você deseja fazer e veja se é realmente isso que você quer estudar. Este tipo de comportamento ajudará você a tomar decisões mais coerentes.
Na situação de uma entrevista de emprego, por exemplo, Ana afirma que uma simples pergunta ao entrevistador pode fazer com que uma decisão tenha chances de ser a correta. Questionar se houve episódios de profissionais que não se adaptarão na empresa e as razões.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Boas notícias!

Lembram da minha amiga querida que trabalha com eventos e estava desempregada?

Boas notícias! Essa semana ela voltou a trabalhar. E adivinhem ocupando qual posição? Gerente de Marketing e Comunicação. Ela conseguiu ampliar seu leque de atuação. Agora cabem mais atribuições no seu universo profissional, o que lhe garantirá um futuro mais seguro.

Seu futuro já começou!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Compreensão de Enunciados

Uma adolescente me escreveu compartilhando sua dificuldade com leitura e compreensão de enunciados. Coincidentemente, um rapaz, que atendi recentemente em Orientação Vocacional, trouxe o mesmo percalço no seu processo de aprendizagem.

Pedi à uma pedagoga que ela nos desse dicas que ajudassem a lidar com essa dificuldade. Segue abaixo o que ela nos sugere.


Dicas sobre compreensão de enunciados

Uma das queixas mais comuns é sobre a compreensão de enunciados de problemas ou questões. Não só nas áreas de disciplinas como Matemática, Física ou Química como também nas áreas de humanas: História, Geografia e até mesmo Língua Portuguesa.

Mas se falamos a nossa língua e é com ela que propomos questões, de onde a dificuldade?

Em alguns casos a dificuldade é resultado de conceitos que não foram compreendidos e de cujo entendimento depende a resolução do problema.
 
Por exemplo:

Um ônibus passa pelo quilômetro 30 de uma rodovia às 6h, e às 9h e 30 min passa pelo quilômetro 240. Qual a velocidade média desenvolvida pelo ônibus nesse intervalo de tempo?

Para poder resolver a questão proposta, você deve saber o é uma velocidade média e como calculá-la.

Conceito: A velocidade média é o quociente entre espaço percorrido e tempo gasto.

Precisa saber que quociente indica uma operação de divisão. Só então poderá utilizar os dados apresentados na primeira frase e solucionar a questão
 
Outro exemplo:

Assinale a opção que indica a Relação Ecológica ilustrada nos seguintes exemplos:
I) Um cavalo está cheio de carrapatos, fixos a sua pele, sugando seu sangue.
II) A tênia é um platelminto que vive no intestino de mamíferos.
III) Os afídeos (pulgões) são insetos que retiram seiva elaborada de certas plantas.

(A) Parasitismo.
(B) Competição.
(C) Mutualismo.
(D) Sociedade.
(E) Canibalismo.


Neste caso, você deverá saber o que significam os conceitos: parasitismo; competição; mutualismo; sociedade e canibalismo.

 Além de conhecer os conceitos, deverá ler com atenção os exemplos dados na questão. Lembrar que não são alternativas, mas exemplos de um mesmo conceito.
 
Há inúmeros exemplos. Todos nos ensinam que para compreender o texto do enunciado é preciso:

  1. uma leitura atenta;
  2. se o enunciado é longo, a leitura deve ser feita por partes, prestando atenção aos dados que deverão ser utilizados na solução e à questão proposta;
  3. conhecer o significado dos conceitos envolvidos na questão.
A pressa na leitura leva a equívocos!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mostre sua versatilidade!

Uma amiga querida tem encontrado dificuldade para se recolocar no mercado, após ter perdido seu emprego. Ela atua com Eventos e acompanhar sua angústia, frente a um mercado de atuação que se mostra restrito, me faz refletir sobre possíveis alternativas para quem opta por áreas mais específicas.

Penso que é preciso buscar "áreas irmãs", que sejam mais amplas, e, ao longo da carreira, não deixar de dar atenção a elas também. Por exemplo, se a pessoa atua com Psicologia Hospitalar, por que não ter ações com o grupo de colaboradores do Hospital e exercer, assim, a Gestão de Pessoas. Já se a pessoa gostar e ter habilidade para escrever, por que não trabalhar também com edição? No caso da amiga de Eventos, acredito que a área ampla de maior afinidade para ela seria o Marketing.

Temos interesses e capacidade para atuar em diferentes frentes, não deixe de mostrar sua versatilidade ao mercado.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Dicas de livros

Ontem uma adolescente muito interessada, que me frequentemente me escreve, me pediu dicas de livros relacionados à Psicologia.

Gostei de lembrar desses livros que foram deliciosos de ler. Então, compartilho com todos as dicas dadas:

- Mentiras no Divã  - autor: Irvin Yalom
- A cura de Schopenhauer - autor: Irvin Yalom
- Previsivelmente Irracional - Dan Ariely
- Neutralidade Suspeita - Jean-Pierre Gattegno

Boa leitura!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Avalie suas Habilidades

O que o torna diferente dos demais?
Por Carole Martin, escritora colaboradora do Monster
Texto extraído do site: www.monster.com.br


Gina havia sido demitida recentemente depois de trabalhar como gerente de marketing de uma empresa de alta tecnologia por cinco anos. Ela estava distraída enquanto caminhava pelos corredores do supermercado. Pensava em maneiras de fazer marketing de si mesma para conseguir um novo emprego. Parou diante da seção de cereais, espantada com o número de marcas à sua disposição -- mais de 100 variedades.

Foi quando lhe ocorreu: deve ser assim para os gerentes responsáveis por contratações, que precisam examinar todos aqueles currículos recebidos em resposta a seus anúncios e ofertas de vagas. Como eles escolhem? O que eles procuram? Como alguém é selecionado? Como posso fazer meu produto se destacar?

A embalagem

A embalagem da caixa de cereais certamente é o começo. Cores atraentes e palavras descritivas -- baixo teor de gordura, energético, vitaminas adicionadas, tudo o que os consumidores procuram -- atraem a atenção. Mas o que os empregadores procuram? As palavras que você escolher serão cruciais. O uso de palavras que interessem às empresas atrairá sua atenção.

Os ingredientes

A lista de ingredientes -- as habilidades que você tem para oferecer -- também é importante. Gina estava impaciente para voltar para casa e anotar suas habilidades, bem como tudo o mais que a tornava única para o cargo. Ela tinha um novo ponto de vista para explorar.

Lembrou-se de ter lido em um livro que as habilidades podem ser agrupadas em três categorias:

  • Habilidades adquiridas anteriormente por meio da experiência e educação (habilidades baseadas no conhecimento).
  • Habilidades que você leva consigo para qualquer ocupação (habilidades transferíveis ou portáteis).
  • Características pessoais, aquilo que o torna quem você é.

A ferramenta de avaliação


Gina dividiu uma folha de papel em três colunas com os títulos "experiência", "habilidades portáteis" e "personalidade".

Na coluna "experiência", ela escreveu:

  • Conhecimentos de marketing
  • Habilidades de comunicação
  • Gestão de fornecedores
  • Relações com a imprensa e com o setor
  • Marketing em canais da Internet
  • Desenvolvimento de produtos
  • Habilidades no uso de computadores

Na coluna "habilidades portáteis", ela escreveu:

  • Foco no cliente
  • Comunicações
  • Habilidades de redação
  • Muito organizada
  • Boa em coordenação
  • Líder de equipe
  • Solução de problemas
  • Gestão de projetos
  • Excelente acompanhamento
  • Boa com orçamentos e números
  • Gestão do tempo

Na coluna "personalidade", ela escreveu:

  • Dotada de iniciativa própria
  • Independente
  • Amistosa
  • Organizada
  • Aprende rapidamente
  • Bom julgamento
  • Boa atitude
  • Criativa
  • Analítica
  • Flexível
  • Bom senso de humor
  • Direcionada para metas

Ao terminar, recostou-se na cadeira e releu a lista. Ficou surpresa com a facilidade com que havia conseguido montá-la. Com a divisão das habilidades, a tarefa ficou mais administrável. Tentar abordar tudo de uma só vez é como olhar para aquelas caixas de cereal.

Colocar as palavras no papel é uma das etapas mais difíceis da montagem da sua lista de "ingredientes". Esse é um bom exercício para qualquer pessoa que esteja começando a procurar emprego, ou mesmo como uma verificação ou balanço periódico. Agora Gina pode usar essa lista para montar seu currículo, redigir uma apresentação resumida ou preparar uma declaração pessoal. As habilidades serão a base da estratégia que ela usará para se promover. Ainda há algum trabalho a ser feito antes que ela possa colocar o produto no mercado, mas o início certamente foi proveitoso.